Pesquisa revela nova tendência na saúde dos brasileiros
Estudo da Wellon indica que 30% dos brasileiros estão buscando mais serviços de diagnóstico, com destaque para as regiões Norte e Nordeste
Um estudo inovador realizado pela Wellon, uma startup líder no mercado de saúde digital, especializada em conectar empresas e pacientes, revelou a percepção dos brasileiros sobre os serviços de saúde. A pesquisa, conduzida entre janeiro e outubro de 2024, analisou a experiência de 642.561 pacientes de 18 estados brasileiros, com base em 4,7 milhões de atendimentos em hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de saúde e unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Para acessar o relatório completo, clique aqui.
“A pesquisa oferece uma visão abrangente e inédita sobre a avaliação dos serviços médicos no Brasil, destacando informações valiosas sobre satisfação, lealdade e desafios enfrentados pelos pacientes em várias regiões e contextos de saúde,” afirma Eduardo Nunes, cofundador e CEO da Wellon.
Principais resultados
O estudo revelou que 30,66% dos pacientes procuram serviços que ajudem no diagnóstico inicial de suas condições de saúde. Além disso, 19,06% dos pacientes buscam por laboratórios e 17,78% procuram diagnóstico por imagem, indicando que a maioria dos entrevistados busca assistência logo nos primeiros sintomas. Apenas 8,71% dos pacientes vão diretamente aos hospitais, pois a maioria dos casos é resolvida em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou Postos de Saúde (PS).
Satisfação por região
Um outro dado que merece destaque é que a região Norte lidera a pesquisa de satisfação dos pacientes, com um NPS médio de 75,5, seguida pelo Nordeste, com 73,9. Por outro lado, o Centro-Oeste apresentou o pior desempenho regional, com um NPS médio de apenas 56,5. Entre os estados, Rio Grande do Norte (88,2), Tocantins (83,8) e Santa Catarina (83,4) se sobressaíram positivamente, enquanto Goiás (46,9), Pernambuco (50,1) e Mato Grosso do Sul (57,8) registraram as avaliações mais baixas.
“Esses dados destacam a necessidade de adotar estratégias regionais específicas para melhor atender às necessidades locais. Por exemplo, na região Norte, onde a satisfação é mais alta, a manutenção dessas práticas pode servir como modelo para outras regiões. Já no Centro-Oeste, a identificação das causas da baixa satisfação e a implementação de ações específicas, como a melhoria da comunicação com os pacientes e a oferta de serviços mais personalizados, podem ajudar a elevar o NPS,” enfatiza Nunes.
Impacto da comunicação digital
Um ponto de destaque da pesquisa foi o impacto da comunicação digital no relacionamento com os pacientes. O WhatsApp se destacou como o principal canal de interação, representando 89,57% dos contatos com instituições de saúde, evidenciando a preferência por soluções digitais rápidas. O estudo também revelou um índice de fidelização de apenas 39,27%, o que indica oportunidades para melhorar a retenção de pacientes por meio de experiências mais positivas e consistentes. “A baixa fidelização sugere a necessidade de uma melhor integração dos serviços e o fortalecimento dos canais de comunicação e atendimento, aumentando, assim, a satisfação e lealdade dos pacientes em todo o Brasil”, explica o CEO.
Na avaliação de Marcel Andrade, CPO da Wellon, com 30% dos brasileiros buscando mais serviços de diagnóstico, a pesquisa revela uma nova tendência na saúde: a busca por uma experiência de atendimento mais rápida, eficaz e personalizada. “Estar atento a esses dados permitirá que os gestores de organizações de saúde tomem decisões assertivas e com foco no crescimento da empresa”.
Como funciona a pesquisa?
Para medir a satisfação e lealdade dos pacientes, o estudo utilizou o sistema Net Promoter Score (NPS), que avalia os serviços de saúde em uma escala de 0 a 10. O NPS é calculado pela diferença percentual entre promotores (avaliadores positivos) e detratores (avaliadores negativos), fornecendo uma métrica confiável de qualidade percebida.
No perfil dos participantes, o maior número está na faixa etária entre 41 e 60 anos, que representa 35,67% da amostra total. Em relação ao gênero, as mulheres lideraram a participação, representando 64,82% do total de respondentes, enquanto os homens somaram 35,06%. Apenas 0,12% optaram por não revelar sua identidade de gênero.
“Este relatório é uma contribuição significativa para mapear a satisfação com o sistema de saúde no país e identificar oportunidades de melhorias. Ao utilizar o NPS, conseguimos quantificar a lealdade dos pacientes e entender, de forma precisa, o que os leva a recomendar ou não os serviços de saúde, permitindo a implementação de ações mais direcionadas para a melhoria contínua da qualidade assistencial”, finaliza Nunes.
Hever Costa Lima 16 997276133 [email protected]
